Mudar... mudou muita coisa. Como mudou a própria sociedade, nos seus mais diversos sectores (economia, ciência, cultura, informação e até na própria política). No entanto, o que se pode questionar é o que, verdadeiramente, MELHOROU. Vivemos em democracia, mas cada vez somos mais controlados pelo Estado. Há muito que perdemos a nossa privacidade (e infelizmente há tanta gente que nem se apercebe disso). Temos uma imprensa "livre", cada vez mais controlada pelo poder económico que por sua vez condiciona o poder político. Não faltam exemplos da contestação social. O desemprego aumenta; a sobrevivência é custosa à custa do endividamento familiar, pessoal e empresarial; assiste-se à aniquilação da classe média e ao alargamento do fosso entre ricos e pobres. Entrámos para União Europeia sem que daí retirassems quaisquer dividendos, a não ser o continuar na "cauda" da mesma (cada vez somos mais "empurrados" para o fim da "fila", mesmo com os sucessivos alargamentos). E por fim, apesar da conquista da liberdade de expressão, deixámos de ter espaço público, inervenção cívica e particiativa. Muita coisa vai mal, mas tornámo-nos passivos e desinteressados. É caso pra dizer: venha outra revolução. Ou como dizia Zeca Afonso: "Venham mais cinco".
A forma como nos relacionamos com os outros e com o mundo, depende da nossa capacidade de comunicar. É impossível não comunicar: do silêncio, ao uso pleno dos nossos sentidos, cientes disso ou não, todos comunicamos. A comunicação pressupõe passar algo individual para o colectivo.
1 comentário:
Mudar... mudou muita coisa.
Como mudou a própria sociedade, nos seus mais diversos sectores (economia, ciência, cultura, informação e até na própria política).
No entanto, o que se pode questionar é o que, verdadeiramente, MELHOROU.
Vivemos em democracia, mas cada vez somos mais controlados pelo Estado. Há muito que perdemos a nossa privacidade (e infelizmente há tanta gente que nem se apercebe disso).
Temos uma imprensa "livre", cada vez mais controlada pelo poder económico que por sua vez condiciona o poder político.
Não faltam exemplos da contestação social.
O desemprego aumenta; a sobrevivência é custosa à custa do endividamento familiar, pessoal e empresarial; assiste-se à aniquilação da classe média e ao alargamento do fosso entre ricos e pobres.
Entrámos para União Europeia sem que daí retirassems quaisquer dividendos, a não ser o continuar na "cauda" da mesma (cada vez somos mais "empurrados" para o fim da "fila", mesmo com os sucessivos alargamentos).
E por fim, apesar da conquista da liberdade de expressão, deixámos de ter espaço público, inervenção cívica e particiativa. Muita coisa vai mal, mas tornámo-nos passivos e desinteressados.
É caso pra dizer: venha outra revolução. Ou como dizia Zeca Afonso: "Venham mais cinco".
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